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Sojicultores precisarão preparar lavouras para frio intenso e repentino, alerta meteorologista

Produtores do Paraná, com safrinha atrasada, podem ser os maiores prejudicadosNesta terça, dia 13, o Canal Rural transmitiu ao vivo o Fórum Soja Brasil "Balanço da Expedição 2013/2014: Desafios além da porteira". O evento, realizado em paralelo à programação da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), marca o encerramento do projeto do Canal Rural. A meteorologista da Somar, Desirée Brandt, participou do encontro e fez um alerta ao produtores de soja: um frio extremamente intenso, chegando repentinamente após dias de temperatura amena pode ser a grande ameaça do próximo

Ácaros e percevejos serão os vilões da safra 2014/2015, afirma chefe da Embrapa

José Renato Farias diz que sojicultura urge por defensivos menos agressivosO manejo equivocado pode ser responsável pela infestação de pragas nas lavouras de soja, transformando insetos secundários, como percevejos e ácaros, nos grandes vilões. A declaração é do chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias, que participou nesta quinta, dia 13, do Fórum Soja Brasil "Balanço da Expedição 2013/2014: Desafios além da porteira". O evento, realizado em paralelo à programação da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), marca o encerramento do projeto do Canal Rura

Não há mais tempo para corrigir erros no controle da falsa-medideira

Áureo Lantmann explica que produtores devem trabalhar no extermínio da lagartaOs produtores que erraram na aplicação de fungicidas não seletivos devem ficar em alerta: não é mais possível fazer correções. Muitos agricultores aplicaram produtos sem a orientação correta, o que fez com que se criasse um cenário propício para a proliferação da falsa-medideira. De acordo com o consultor do Projeto Soja Brasil, Áureo Lantmann, neste estágio somente utilizando venenos mais fortes para poder controlar a praga:

Imposto argentino descapitaliza produtores e reduz investimento em tecnologia

Aplicação do I.V.A pelo governo Kirchner se torna pesadelo da agricultura no país vizinhoO município de Venado Tuerto está localizado a 378 quilômetros de Buenos Aires. É preciso rodar cinco horas para chegar à região, considerada a maior produtora de soja na Argentina. A área central do país será responsável por grande parte dos 53 milhões de toneladas do grão, que serão colhidos até o final desta safra. Cinco milhões a mais do que na safra passada. A área plantada também cresceu, cerca de 3%.

Porto de Antonina sai do ostracismo e inicia reformas de reativação

Projeto de revitalização do terminal inclui novos contratos de exportaçãoAs ruínas próximas ao Porto de Antonina remetem a um passado distante, no século XIX, quando a erva mate era o principal produto movimentado na região. O terminal portuário se desenvolveu, e no século XX chegou a ser o quarto maior em exportação do Brasil. Mas ao longo dos anos, a estrutura se mostrou pequena para acompanhar a evolução do setor, e nas últimas quatro décadas Antonina caiu no esquecimento.

Logística favorece escoamento da produção agrícola argentina para exportação

Maior parte das propriedades rurais na Argentina fica até 300 quilômetros de distância do Porto de Rosário, o maior do paísDepois de viajar por dois dias e passar pela cidade de Venado Tuerto, um dos principais produtores de grãos da Argentina, a equipe do projeto Soja Brasil chegou em Buenos Aires. Para os argentinos, o ponto mais positivo na produção rural é a logística. Cerca de 70% dos grãos de exportação passam pelo porto e 80% das regiões produtoras estão em um raio de até 300 quilômetros. Existem propriedades que estão a cerca de um quilômetro do porto. Nelas, quem está dentro da lavoura, caminhando pela soja

Porto de Paranaguá teve o melhor janeiro da história

Mas modernização de equipamentos que aumentarão eficiência dos embarques deve ser concluída somente ao final de dois anosO melhor mês de janeiro da história do Porto de Paranaguá: 190 mil toneladas de soja embarcadas, resultado de uma combinação rara: aumento da soja precoce, antecipação da colheita e 30 dias sem chuva. - Foi o melhor janeiro da história do porto de Paranaguá. Nós começamos com 15 dias porque nós estávamos em manutenção. E destes primeiros 15 dias a gente conseguiu uma performance fantástica. O tempo ajudou, mas as novidades que nós colocamos para o mercado este ano - afirma o diretor empresarial

Paraná aumenta em 25% área plantada com soja safrinha

Produtores de Mariópolis afirmam que risco por pragas não são tão gravesNeste ano, o Paraná aumentou em 25% a área dedicada à soja safrinha, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural do Estado. Na região de Mariópolis, há mais de dez anos produtores fazem o plantio de soja sobre soja. A diferença é que no intervalo entre um ano e outro os produtores de lá ainda cultivam o milho, o que tem evitado a proliferação de pragas e mantido altos índices de produtividade.

Pesquisadores alertam para possível falta de sementes de soja na safra 2014/2015

Seca e altas temperaturas aumentaram o volume de grãos verdes e comprometem a qualidade da produçãoAs altas temperaturas, associadas à falta de chuva, estão gerando severas perdas de produtividade nas lavouras de soja do Paraná. Os rendimentos da safra 2013/2014 também estão comprometidos pela alta incidência de grãos de soja verde, o que gera descontos na hora da venda do produto. Pesquisadores da Embrapa alertam: pode faltar semente no mercado para o próximo plantio da soja. O produtor Vittorio Venturi produz grãos em Itamaracá, no norte do Paraná. Por lá, faltou chuva. Foram 25 dias de ver

Chuvas retornam e freiam perdas nas lavouras de todo o país

Com o retorno das precipitações, a alta incidência de pragas deve diminuirAs chuvas retornaram para todas as regiões produtoras de soja do Brasil nesses últimos dias, freando as perdas que até então são bastante significativas em todo o Brasil. Na Bahia e no Piauí as perdas por causa da forte estiagem poderão chegar aos 30%, sendo que em muitas propriedades há lavouras com índices de perdas ainda maiores. O mesmo é observado em Goiás, onde as perdas chegam aos 20%. Já em São Paulo e Minas Gerais, o forte calor e a seca causaram perdas superiores aos 30%.