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Soja Brasil

Plantas daninhas: livro aborda biologia, manejo e soluções ao produtor

Volume 2 da obra já tem data e local para ser lançado: entre os dias 25 e 28 de julho, no 32º Congresso de Plantas Daninhas, em Rio Verde (GO)

Elas invadem as plantações, ocupam espaço e “roubam” água, luz e nutrientes do solo. As plantas daninhas são um problema comum em todo tipo de lavoura. Na principal commodity agrícola do país, a soja, a falta de controle dessas invasoras pode provocar grandes prejuízos ao produtor.

De acordo com a Embrapa, as perdas de rendimento em culturas de grãos podem chegar a até 15%. Outro impacto que costuma ser sentido são nos custos de produção, já que quando existe resistência a herbicidas, reaplicações são necessárias.

Entre as plantas daninhas mais conhecidas estão o capim amargoso, a buva e o carrapicho. Essas pragas estão cada vez mais resistentes, o que obriga o produtor a procurar melhores formas de manejo em atividades agrícolas, florestais e pecuárias.

Lançamento de livro

 

Para munir o agricultor com informações de controle desse tipo de praga, a Oficina de Textos está lançando o Volume 1 do livro “Plantas Daninhas: biologia e manejo”, com cinco capítulos. A obra foi organizada pelos engenheiros agrônomos Kassio Ferreira Mendes e Antonio Alberto da Silva.

“O livro elucida detalhadamente os aspectos da biologia e ecofisiologia das plantas daninhas, mostra os estudos experimentais de competição e interferência de plantas daninhas nas culturas, descreve a alelopatia e levantamentos fitossociológicos, além de todos os métodos de controle das plantas daninhas utilizados na agricultura”, detalha Mendes.

Segundo ele, o livro não é voltado especificamente para uma única cultura e aborda a ecofisiologia das plantas. “É preciso diferenciar uma monocotiledônea (Poaceae e Cyperaceae, folha estreita) e dicotiledônea (folhas largas), além de entender os mecanismos de sobrevivência das plantas daninhas para fazer o correto manejo”.

Conteúdo da obra

Foto: Robélio Marchão/Embrapa

A obra traz estudos fitossociológicos que avaliam a diversidade florística, como abundância, densidade e frequência das espécies. Além disso, aborda informações sobre a intensidade de competição, fator que depende da planta daninha e sua agressividade, como na produção de sementes, formas de propagação, dormência e germinação escalonada, entre outras características.

Como inimigos naturais das plantas daninhas, o livro destaca alguns exemplos. “O plantio direto é uma excelente alternativa de controle cultural e físico, principalmente para plantas daninhas fotoblásticas positivas (que precisam da luz para germinarem)”, explica Mendes.

De acordo com o autor, o uso de máquinas e implementos agrícolas também podem controlar as plantas daninhas que se propagam por sementes. Infelizmente, não temos novos herbicidas no mercado oriundos de compostos alelopáticos, mas temos várias plantas que produzem compostos alelopáticos que podem ser melhor estudados, sendo uma prática mais sustentável que impacta positivamente no meio ambiente.

Segundo Mendes, apesar de se ter avançado no manejo preventivo, cultural, físico, mecânico e biológico, o controle químico é o mais utilizado, pois é mais viável em grandes áreas, além de ter rápida aplicação e baixo custo.

Volume 2

O engenheiro agrônomo e autor do livro conta que o volume 2 do livro já foi finalizado e versará sobre os novos mecanismos de ação de herbicidas, o comportamento dentro das culturas e os casos de resistência.

“Além disso, vamos falar da dinâmica dos herbicidas no solo e no ambiente e também os desafios e avanços da tecnologia de aplicação”, conta. “O Volume 2 deve ser lançado ainda neste segundo semestre, no 32º Congresso de Plantas Daninhas, em Rio Verde, entre os dias 25 e 28 de julho“, conta.

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