DADOS DO GRÃO

Poucos negócios para a soja; confira o fechamento de mercado

Hoje, o mercado da soja no Brasil teve poucos negócios e preços nominais, com viés de baixa influenciado pela queda em Chicago e estabilidade do dólar

soja e dinheiro
Foto: Ascom Famasul

O mercado brasileiro da soja teve poucos negócios nesta sexta-feira (3). Com poucos agentes presentes, muitos preços foram apenas nominais. Além disso, os preços tiveram viés de baixa, com a Bolsa de Chicago caindo e o dólar praticamente estável durante parte da sessão.

Preços da soja no país

  • Passo Fundo (RS): preço caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
  • Região das Missões (RS): preço caiu de R$ 134,00 para R$ 133,00
  • Porto de Rio Grande (RS): preço caiu de R$ 140,00 para R$ 139,00
  • Cascavel (PR): preço caiu de R$ 135,00 para R$ 132,00
  • Porto de Paranaguá (PR): preço caiu de R$ 141,00 para R$ 139,00
  • Rondonópolis (MT): preço manteve-se em R$ 120,00
  • Dourados (MS): preço caiu de R$ 124,00 para R$ 122,00
  • Rio Verde (GO): preço caiu de R$ 123,00 para R$ 121,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, praticamente zerando os ganhos acumulados ao longo da semana. Após o mercado ter atingido bons níveis, vendas por parte de produtores e um movimento de consolidação pesaram sobre as cotações.

As fracas vendas semanais americanas e o dólar valorizado frente a outras moedas – mesmo com o recuo de hoje, o balanço da semana foi de dólar fortalecido – ajudaram na correção. Com a moeda americana firme, a competitividade dos produtos de exportação americanos é menor.

O clima na América do Sul segue no foco das atenções. Mesmo com falta de chuvas em regiões da Argentina e no sul do Brasil – o que ajudou na sustentação da semana -, as expectativas são favoráveis para a safra dos dois países, ampliando a oferta global e pesando fundamentalmente sobre as cotações.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 484.700 toneladas na semana encerrada em 26 de dezembro. O volume é o menor para o ano comercial. Analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,05 milhão de toneladas.

O mercado volta parte de suas atenções para os dados de oferta e demanda que serão divulgados na sexta, 10, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 20,25 centavos de dólar ou 2% a US$ 9,91 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,03 3/4 por bushel, com perda de 21,25 centavos, ou 2,07%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 11,30 ou 3,53% a US$ 308,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 39,93 centavos de dólar, com baixa de 0,34 centavo ou 0,84%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,31%, sendo negociado a R$ 6,1820 para venda e a R$ 6,1800 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,1357 e a máxima de R$ 6,1997. Na semana, a moeda teve desvalorização de 0,13%.