O mercado brasileiro de soja teve um dia atípico. Mesmo com o dólar subindo bastante em relação ao real, a oleaginosa teve queda na Bolsa de Chicago.
Assim, os preços no Brasil ficaram mistos, oscilando dentro de pequenas margens. Houve poucos lotes movimentados.
Analistas de Safras & Mercado explicam que a maior parte dos negócios realizados são
na modalidade “a fixar”, quando os volumes são negociados, mas os preços são acertados
posteriormente.
Veja os preços da saca de 60kg
- Passo Fundo (RS): R$ 120
- Região das Missões: R$ 119,50
- Porto de Rio Grande: R$ 123
- Cascavel (PR): R$ 109
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 118
- Rondonópolis (MT): R$ 103
- Dourados (MS): baixou de R$ 102 para R$ 101
- Rio Verde (GO): passou de R$ 100 para R$ 101
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos.
Além dos fatores fundamentais, o mercado foi pressionado hoje pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro.
Dados divulgados pelo governo americano indicaram que o mercado de trabalho segue aquecido naquele país, resultando em dúvidas sobre quando iniciará o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.
O clima de aversão ao risco aumentou, o petróleo caiu e o dólar subiu, com os investidores
buscando por opções mais seguras.
Na semana, a posição março acumulou perda de 1,7%, sentindo a pressão exercida pelo cenário fundamental. O ingresso de uma ampla safra da América do Sul faz os compradores deslocarem a sua demanda. Com isso, há uma pressão adicional sobre as cotações futuras americanas.
Para a próxima semana, atenções voltadas para o relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta (8).
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 14,75 centavos de dólar, ou 1,22%, a US$ 11,88 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,98 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,27%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 4,90 ou 1,35% a US$ 356,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,73 centavos de dólar, com baixa de 0,87 centavo ou 1,9%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,06%, sendo negociado a R$ 4,9676 para venda e a R$ 4,9657 para compra.
Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9048 e a máxima de R$ 4,9758. Na semana, a moeda teve valorização de 1,16%.
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