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COTAÇÕES

Preço da soja no Brasil aumenta mesmo com queda em Chicago

Após atingir o melhor patamar em duas semanas, movimento de vendas por parte dos produtores determinou a correção na bolsa

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Os preços da soja voltaram a subir no Brasil nesta quarta-feira. O ritmo de negócios segue moderado, com os produtores atentos ao câmbio.

Apesar do recuo de Chicago, o dólar teve valorização em relação ao real, o que puxou as cotações domésticas para cima. Os prêmios seguem favoráveis nos portos.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 135,50 para R$ 138
  • Região das Missões: aumentou de R$ 134,50 para R$ 137
  • Porto de Rio Grande: avançou de R$ 142,50 para R$ 144,50
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 133 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 143 para R$ 144
  • Rondonópolis (MT): passou de R$ 129 para R$ 130
  • Dourados (MS): estabilizou em R$ 127
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 126 para R$ 127

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em baixa. Após atingir ontem o melhor patamar em duas semanas, um movimento de vendas por parte dos produtores determinou a correção.

As incertezas sobre o ritmo de crescimento da economia chinesa foi outro fator que adicionou pressão às cotações. A China é o principal comprador mundial de commodities, o que determinou uma queda generalizada, contaminando também a soja.

O clima nos Estados Unidos continua sendo o principal driver do mercado. Há certa preocupação com o comportamento das chuvas e temperaturas em agosto, período crítico para a definição do potencial produtivo da safra. No entanto, até o momento, as lavouras têm se desenvolvido bem, sinalizando uma produção cheia.

Contratos futuros

Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 11,50 centavos de dólar, ou 1,07%, a US$ 10,60 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,64 por bushel, com perda de 11,50 centavos ou 1,06%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,50 ou 0,47% a US$ 320,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,10 centavos de dólar, com baixa de 1,03 centavo ou 2,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,23%, sendo negociado a R$ 5,6566 para venda e a R$ 5,6546 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5974 e a máxima de R$ 5,6618.

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