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Soja Brasil

Preços da soja se firmam, mas produtor segue retraído nas negociações

Segundo a Safras & Mercado, produtor aguarda por valores maiores pagos pela saca para voltar a negociar no mercado

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios no Brasil nesta segunda. Os preços subiram nas principais praças do país, acompanhando Chicago e o dólar. Mas o produtor segue retraído, aguardando preços ainda melhores.

“Já há sinalização de saca a R$ 177 para outubro e a R$ 170 na safra nova. Atingindo esses níveis, o produtor deve voltar ao mercado”, projeta o analista Evandro Oliveira, da consultoria Safas & Mercado.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 170 para R$ 171. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 169 para R$ 170. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 174.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 168,5 para R$ 170 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 173 para R$ 174,5.

Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 175,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 161 para R$ 162. Em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 172 para R$ 170.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. Em dia volátil, o mercado encerrou abaixo das máximas do dia. Sinais de demanda pela soja americana voltaram a garantir a sustentação.

O desempenho positivo foi limitado pelos números de esmagamento de julho dos Estados Unidos. A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o processamento atingiu 155 milhões de bushels em julho, ante 152,4 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 159 milhões.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 3 centavos de dólar por bushel ou 0,2% a US$ 13,70 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,68 por bushel, com ganho de 3,25 centavos ou 0,23%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 1,8 ou 0,5% a US$ 359,4 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 63,3 centavos de dólar, perda de 0,4 centavo ou 0,7%.

Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,6%, sendo negociado a R$ 5,3 para venda e a R$ 5,3 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2 e a máxima de R$ 5,3.

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