O Brasil deve colher 149,8 milhões de toneladas de soja em 2024, o que representa quase a metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no país.
Se confirmada, a produção será a segunda maior já obtida, perdendo apenas para o recorde esperado em 2023. Os dados são do primeiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A primeira estimativa indica que a produção nacional de soja deve cair 1,3% em relação a este ano, embora a safra esperada para o Rio Grande do Sul aponte um crescimento de 65%, para 20,9 milhões de toneladas.
Já o 2º Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também divulgado na manhã desta quinta-feira, estima produção de soja em 162,4 milhões de toneladas, elevação de 5,1% ante à registrada neste ano.
Produção de milho
A estimativa para a produção de milho é de 124,3 milhões de toneladas em 2024, uma redução de 5,6% em relação à safra colhida em 2023.
A produção do milho 2ª safra deve cair 8,2% em relação a 2023, por causa de um declínio de 7,5% na produtividade.
“Em 2023, o clima beneficiou as produções durante a segunda safra, havendo bons volumes de chuvas e um prolongamento do período úmido nas principais Unidades da Federação produtoras. Para 2024, o clima e os volumes de chuvas podem ficar aquém das necessidades das lavouras, podendo influenciar no seu rendimento, visto que o plantio se inicia somente no início do próximo ano. Além disso, há um recuo dos preços do milho no mercado, o que reduziu as margens de lucro dos produtores”, justificou o IBGE.