O produtor sabe disso há tempos: Brasil, Estados Unidos e Argentina são os países que mais cultivam soja no mundo. Para a safra 2023/24, a estimativa é que os três, juntos, produzam 323,8 milhões de toneladas do grão.
A estimativa é do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta terça-feira (12). A divisão entre os três é indicada da seguinte forma (em milhões de toneladas):
- Brasil: 163
- Estados Unidos: 112,8
- Argentina: 48
No entanto, outras nações também cultivam o grão, como Paraguai, Ucrânia, Rússia, Sérvia, Itália, Romênia.
Assim, a safra 2023/24 mundial de soja deve alcançar, de acordo com a projeção do USDA, 401,33 milhões de toneladas. O número é um pouco menor do que o órgão indicava em agosto (402,79 milhões).
Desta forma, é possível notar que Brasil, Estados Unidos e Argentina devem produzir, juntos, 80% de toda a soja a ser colhida no planeta em 2024.
Estoques finais e exportação
O relatório também trouxe as projeções para os estoques finais, reduzidos de 119,40 milhões para 119,25 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 118,5 milhões de toneladas.
A China, maior compradora de soja do mundo, deverá importar 100 milhões de toneladas nesta próxima temporada.
Safra 22/23 de soja
Para a temporada 2022/23, o USDA estimou safra global de 370,11 milhões de toneladas. Os Estados Unidos têm estimativa de 116,38 milhões de toneladas; a safra do Brasil ficou projetada em 156 milhões; e a da Argentina em 25 milhões de toneladas.
Os estoques globais estão estimados em 102,99 milhões de toneladas.