Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

ANÁLISE

Queda do dólar pressiona preços da soja e trava negócios no Brasil

Mercado do grão tem dia lento, com negócios divididos entre estáveis e em queda

Foto: Canal Rural Mato Grosso
Foto: Canal Rural Mato Grosso

O mercado brasileiro da soja apresentou um dia lento, com negócios pontuais e preços variando entre estáveis e em queda, refletindo a desvalorização do dólar. A Bolsa de Chicago teve um desempenho positivo durante a manhã, mas inverteu sua tendência à tarde, dificultando novas transações. Os prêmios oferecidos não foram suficientes para compensar a queda na CBOT.

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

Números

  • Em Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
  • Na região das Missões (RS), o valor recuou de R$ 134,00 para R$ 133,00
  • No Porto de Rio Grande passou de R$ 142,00 para R$ 141,00
  • Em Cascavel (PR), a saca desvalorizou de R$ 137,00 para R$ 136,00
  • No porto de Paranaguá (PR), o preço caiu de R$ 143,00 para R$ 142,00
  • Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 134,00 para R$ 133,00
  • Em Dourados (MS) estabilizou em R$ 130,00
  • Em Rio Verde (GO), o preço caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00

Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em alta, mas abaixo das máximas do dia. As preocupações com o clima seco e o atraso no plantio no Brasil sustentaram os preços, além de relatos de rendimentos inferiores ao esperado nos primeiros plantios.

Outro fator que chamou a atenção dos investidores foi o novo plano de estímulo econômico do governo chinês, que pode aumentar a demanda por commodities. A China continua sendo o maior comprador da soja do mundo.

No entanto, ao longo do dia, o mercado perdeu força devido a um movimento de realização de lucros e um cenário de longo prazo pessimista, com uma oferta mundial ampla da oleaginosa.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre a evolução da colheita de soja. Até 22 de setembro, 13% da área estava colhida, contra 6% na semana anterior e 10% no mesmo período do ano passado, sendo a média de 8%.

De acordo com o USDA, 64% das lavouras estão em boas a excelentes condições, 25% em situação regular e 11% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 54%, 25% e 11%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 3 centavos de dólar (0,28%), a US$ 10,42 1/4 por bushel. A posição de janeiro teve cotação de US$ 10,60 1/2 por bushel, com um ganho de 3,75 centavos (0,35%).

Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 (0,85%), a US$ 325,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 43,34 centavos de dólar, com alta de 1,50 centavo (3,58%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,34%, sendo negociado a R$ 5,4601 para venda e R$ 5,4581 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4466 e a máxima de R$ 5,5270.

Sair da versão mobile