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Soja Brasil

Saca de soja despenca no mercado brasileiro; preço vai de R$ 170 para R$ 158

Com o dólar em queda e os preços em Chicago operando perto da estabilidade, os valores da soja caíram nas principais praças do país

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Foto: Agência Brasil

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia bem travado nesta quinta-feira, 19. Com o dólar em queda e os preços em Chicago operando perto da estabilidade, os valores caíram nas principais praças do país.

Em geral, o produtor segue fora dos negócios, centrado no plantio. A indústria arrefeceu o apetite, com exceção da demanda localizada no Mato Grosso e em Goiás, onde os preços ainda encontram sustentação.

Em Passo Fundo (RS), a saca de soja de 60 quilos recuou de R$ 170 para R$ 160. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 170 para R$ 158.  No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 170 para R$ 160.

Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 165 para R$ 163 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 157 para R$ 156.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 185. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 160. Em Rio Verde (GO), a saca de soja baixou de R$ 182 para R$ 180.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 19, com preços em leve alta. O dia foi de muita volatilidade, mas ao final persistiu o impacto positivo dos fundamentos.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,75 centavo de dólar por libra-peso ou 0,14% a US$ 11,77 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,75 por bushel, com ganho de 0,75 centavo ou 0,06%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo recuou US$ 1,20 ou 0,3% a US$ 393,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 38,81 centavos de dólar, alta de 0,35 centavo ou 0,91%.

O mercado iniciou o dia realizando lucros, em meio ao desempenho negativo dos indicadores financeiros pelo receio com os novos casos de coronavírus. A melhora nas condições climáticas no Brasil ajudou na correção técnica inicial.

Mas ao longo do dia, o movimento de queda perdeu força. A demanda pela soja americana continua sendo fator de suporte. E o relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforçou este sentimento ao indicar embarques acima do esperado.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.387.700 toneladas na semana encerrada em 12 de novembro. Foi o menor nível do ano comercial e representa uma queda de 6% sobre a semana anterior e de 18% na média em quatro semanas.

A China liderou as compras, com 1.060.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,3140 para venda e a R$ 5,3120 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3000 e a máxima de R$ 5,3830

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