O Brasil central continua sob efeito de bloqueio atmosférico, o que impede a chega de chuva na região. O quadro é negativo para os produtores que colheram a soja e precisam de umidade no solo para o desenvolvimento do milho, do algodão ou de outra cultura de segunda safra.
Contudo, do norte do Paraná até o centro da Região Norte, a quantidade de água no solo gira entre 0 e 40%, insuficiente para o crescimento de plantas e, muito menos, para o enchimento de grãos.
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Nos próximos quatro dias, até 29 de junho, o cenário continua o mesmo. Porém, a partir do dia 30 até 4 de julho, há mudança: a chuva se concentra entre o norte do Rio Grande do Sul, com mais intensidade no sul do Paraná (volumes de até 100 mm), e chegam também ao Centro-Oeste, mas em acumulado que não deve ultrapassar os 25 mm, afetando o Mato Grosso do Sul e oeste de Mato Grosso. Em Goiás, não chove.
Toda a costa litorânea do país e região Norte recebem precipitações no período, com destaque para o norte de Roraima, onde os volumes giram em torno de 80 mm. Não há previsão de chuva para o Sudeste e nem para áreas produtoras do Matopiba.