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COTAÇÃO

Soja no Brasil inicia a semana em baixa por influência do cenário externo

No momento, produtores brasileiros estão mais focados no plantio da soja. Analistas Os prêmios tendem para baixo

soja
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana com poucas ofertas e negócios escassos. A volatilidade de Chicago e a queda do dólar puxaram para baixo os preços nas principais praças de comercialização do país.

Conforme analistas de Safras & Mercado, os produtores estão mais focados no plantio neste momento. Os prêmios tendem para baixo.

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 143
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 142
  • Porto de Rio Grande: o preço se manteve em R$ 152
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 133 para R$ 132
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 143 para R$ 142
  • Rondonópolis (MT): avançou de R$ 124 para R$ 125
  • Dourados (MS): ficou em R$ 125
  • Rio Verde (GO): baixou de R$ 123

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos.

O mercado não conseguiu sustentar os ganhos iniciais, determinados pela alta do petróleo, em meio a preocupações com o conflito no Oriente Médio.

Ao longo do dia, os fatores fundamentais voltaram a pesar sobre as cotações. A colheita avança nos Estados Unidos e a previsão segue favorável em relação à safra sul-americana. Nesta segunda (9), o dólar subiu frente a outras moedas, prejudicando as exportações norte-americanas.

Os agentes começam a se posicionar frente aos números que serão divulgados no relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os dados serão publicados na quinta (12), às 13h.

Redução da safra de soja norte-americana

Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

O Departamento deverá reduzir a sua estimativa para a safra norte-americana de soja em 2023/24. Os estoques finais deverão ser elevados.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 236 milhões de bushels em 2023/24. Em setembro, a previsão ficou em 220 milhões de bushels.

A safra americana deverá ser indicada em 4,132 bilhões de bushels para 2023/24 (aproximadamente 112,6 milhões de toneladas), contra 4,146 bilhões apontados em setembro. No ano passado, a safra ficou em 4,276 bilhões.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 103,3 milhões de toneladas, contra 103 milhões indicados em setembro. Para 2023/24, a
estimativa do mercado é de 119,6 milhões, acima dos 119,3 milhões de setembro.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,75 centavo ou 0,13% a US$ 12,64 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,82 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos de dólar, ou 0,15%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 2,50 ou 0,67% a US$ 374,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,93 centavos de dólar, com baixa de 1,42 centavo ou 2,56%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,58%, sendo negociado a R$ 5,1310 para venda e a R$ 5,1290 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1214 e a máxima de R$ 5,1819.

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