O mercado brasileiro de soja registrou melhor movimento neste início de semana. A Bolsa de Chicago esboçou uma reação positiva e o dólar também subiu.
Por outro lado, os prêmios limitaram um melhor desempenho dos preços domésticos. Os negócios no dia foram impulsionados por melhores cotações nos principais portos do Brasil.
No entanto, segundo analistas de Safras & Mercado, a indústria tem mostrado maior interesse e os preços internos estão melhores que os de exportação.
Em algumas praças, ainda ocorrem ajustes da diferença de preços da safra velha com a nova, o que resulta em quedas em algumas regiões.
Confira os preços da saca de 60 kg
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 124
- Região das Missões: caiu de R$ 124 para R$ 123
- Porto de Rio Grande: subiu de R$ 123 para R$ 125
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 109 para R$ 111
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 120 para R$ 122
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 109 para R$ 110
- Dourados (MS): estabilizou em R$ 104
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 106 para R$ 108
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos. Os bons ganhos do petróleo asseguraram o movimento de recuperação técnica, que vinha sendo esboçado nas últimas sessões, mas sem força.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.161.100 toneladas na semana encerrada no dia 18 de janeiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.278.168 toneladas.
Em termos fundamentais, o cenário segue negativo, com a expectativa em torno da entrada da safra sul-americana no mercado. Mesmo com problemas no maior estado produtor do Brasil, há a recuperação da safra argentina e de outros países, como Uruguai e Paraguai.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 11,00 centavo de dólar, ou 0,90%, a US$ 12,24 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,33 por
bushel, com ganho de 10,00 centavo ou 0,81%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,19% a US$ 355,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,16 centavos de dólar, com alta de 1,24 centavo ou 2,61%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,20%, sendo negociado a R$ 4,9866 para venda e a R$ 4,9846 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9249 e a máxima de R$ 4,9924.