O mercado brasileiro da soja registrou poucos negócios nesta quarta-feira (18), com preços mistos ao longo do dia. A Bolsa de Chicago apresentou volatilidade, ganhando força após o anúncio do corte na taxa de juros pelo banco central dos Estados Unidos.
O dólar caiu, mas essa movimentação não teve impacto relevante sobre as cotações. Foram registrados negócios para a nova safra, com pagamento em fevereiro, mas os volumes foram pouco expressivos.
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Números
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos manteve-se em R$ 133,00
- Na região das Missões (RS), a cotação estabilizou em R$ 132,00 por saca
- No Porto de Rio Grande (RS), o preço permaneceu em R$ 138,00
- Em Cascavel (PR), a saca desvalorizou de R$ 134,00 para R$ 133,50
- No porto de Paranaguá (PR), o preço subiu de R$ 139,00 para R$ 139,50
- Em Rondonópolis (MT), a saca continuou em R$ 130,00.
- Em Dourados (MS), o preço aumentou de R$ 127,00 para R$ 128,00
- Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 126,00 para R$ 128,00
Chicago
Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. As preocupações com o clima seco em partes do Brasil sustentaram os preços durante a maior parte do dia, e os ganhos se acentuaram perto do final da sessão após o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos.
A falta de chuvas em algumas regiões do cinturão produtivo brasileiro pode atrasar o plantio da nova safra, mas ainda é cedo para prever qualquer tipo de perda no potencial produtivo. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou que a safra 2024/25 poderá alcançar 166 milhões de toneladas, a maior da história.
Antes do fechamento, o mercado estava dividido sobre o tamanho do corte na taxa de juros, se de 0,25 ou 0,50 ponto. Juros mais baixos normalmente resultam em menor aversão ao risco e em fluxo de capital para ações e commodities, o que inicialmente animou o mercado.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam em alta de 8 centavos de dólar, ou 0,79%, a US$ 10,14 por bushel. A posição de janeiro teve cotação de US$ 10,32 por bushel, com ganho de 7,25 centavos ou 0,70%.
Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,10, ou 0,03%, a US$ 321,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,31 centavos de dólar, com alta de 0,43 centavo, ou 1,07%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,47%, negociado a R$ 5,4608 para venda e a R$ 5,4588 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4114 e a máxima de R$ 5,4966.