Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. As preocupações com o clima seco no Brasil sustentaram os contratos na maior parte do dia. Quase no final da sessão, os ganhos se acentuaram após o banco central americano ter cortado em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros.
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Falta de chuvas
A falta de chuvas em parte do cinturão produtor do Brasil pode atrasar o plantio da nova safra. Mas ainda é cedo para definir qualquer tipo de perda no potencial produtivo. Nesta terça-feira (18), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou que a safra 2024/25 poderá bater em 166 milhões de toneladas, a maior da história.
Pouco antes de fechar, o corte de 0,50 ponto percentual no juro básico dos Estados Unidos foi definido. O mercado estava dividido sobre o tamanho da redução, se 0,25 ou 0,50 ponto. Juros mais baixos significam menor aversão ao risco e fluxo de capital para ações e commodities, o que animou o mercado em um primeiro momento.
Soja em grão
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 8,00 centavos de dólar, ou 0,79%, a US$ 10,14 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,32 por
bushel, com ganho de 7,25 centavos ou 0,70%.
Subprodutos
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,10 ou 0,03% a US$ 321,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,31 centavos de dólar, com alta de 0,43 centavo ou 1,07%.