Os preços da soja recuaram de forma generalizada nesta sexta nas principais praças do país, após mais um dia de perdas acima de 2% em Chicago. Com a mudança de direção do dólar, o mercado não encontrou sustentação. Somente na parte da manhã, os prêmios firmes ajudaram. A comercialização travou, com os vendedores se retraindo.
Veja como ficaram os negócios nas principais praças brasileiras:
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 171,00 para R$ 169,00.
– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 170,00 para R$ 168,00.
– Porto de Rio Grande: preço caiu de R$ 174,00 para R$ 172,50.
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 169,50 para R$ 167,00 a saca.
– Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 174,00 para R$ 171,50.
– Rondonópolis (MT): baixou de R$ 177,00 para R$ 174,00.
– Dourados (MS): a cotação estabilizou em R$ 164,00.
– Rio Verde (GO): a saca ficou em R$ 171,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em forte baixa. A possibilidade de redução na mistura de biodiesel nos Estados Unidos adicionou pressão ao mercado, ampliando a perda semanal.
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O clima favorável nos Estados Unidos e o cenário financeiro de incertezas já vinham pressionando as cotações.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) deve recomendar à Casa Branca a redução dos mandatos de mistura de biocombustíveis do país para níveis abaixo dos de 2020, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto na sexta-feira, segundo a agência Reuters.
A EPA está procurando alinhar os mandatos com os níveis reais de produção, que caíram durante a pandemia do coronavírus. Os mandatos determinam a quantidade de biocombustíveis que os refinadores de petróleo devem misturar em sua mistura de combustível.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 29,25 centavos de dólar por bushel ou 2,21% a US$ 12,93 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,90 3/4 por bushel, com perda de 29,25 centavos ou 2,21%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 1,80 ou 0,51% a US$ 353,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 57,49 centavos de dólar, perda de 3,11 centavo ou 5,13%.
Câmbio
O dólar comercial fechou a sessão em R$ 5,3850, com queda de 0,68%. Isso ocorreu devido à fala do presidente da unidade de Dallas do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Robert Kaplan, que, no início desta tarde, disse que os estímulos à economia devem continuar.
Agenda de segunda
– O BC divulga às 8h30min o Relatório Focus com as previsões do mercado para
a economia.
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.
– Balança comercial nas três primeiras semanas de agosto – Ministério da
Economia, 15hs.
– Condições das lavouras dos EUA – USDA, 17hs.
