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MERCADO DA SOJA

Soja: Chicago fecha em alta por clima seco no Brasil, mas abaixo da máxima do dia

Os contratos futuros da soja na CBOT encerraram em alta, impulsionados por preocupações climáticas no Brasil

soja para exportação
Fonte: Ivan Bueno/APPA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira em alta (24), mas abaixo das máximas do dia. As preocupações com o clima seco e o atraso do plantio no Brasil sustentaram os contratos. Há, ainda, reportes de rendimentos abaixo do esperado no início do plantio nos Estados, fator que ajudou na elevação.

Outro ponto que mereceu atenção dos investidores foi o ousado plano de incentivo à economia divulgado pelo governo chinês. Na avaliação do mercado, as medidas poderiam garantir uma maior demanda por commodities. Os chineses são os maiores compradores e soja do mundo.

Ao longo do dia, o mercado foi perdendo força. Um movimento de realização de lucros e o cenário fundamental de longo prazo baixista, com ampla oferta mundial da oleaginosa, pesaram na composição dos preços.

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USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem relatório sobre a evolução colheita das lavouras da soja. Até 22 de setembro, a área colhida estava apontada em 13%. Na semana passada, eram 6%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 10%. A média é de 8%.

Segundo o USDA, até 22 de setembro, 64% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 54%, 25% e 11%, respectivamente.

Soja em grão

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,28%, a US$ 10,42 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,60 1/2 por bushel, com ganho de 3,75 centavos ou 0,35%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,85% a US$ 325,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 43,34 centavos de dólar, com alta de 1,50 centavo ou 3,58%.

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