Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta quarta-feira (15) com preços mais baixos para grão e farelo e cotações
mais altas para óleo.
Em sessão volátil, durante grande parte do dia o mercado buscou suporte em um novo movimendo de cobertura de posições vendidas por parte de fundos e na forte desvalorização do dólar frente outras moedas.
Porém, no final da sessão, preponderaram os esmagamentos abaixo do esperado, com o grão revertendo para o território negativo.
Assim, os vencimentos do grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar, ou 0,08%, a US$ 12,13 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,16 1/4 por bushel, com perda de 2,00 centavos ou 0,16%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com queda de US$ 1,60 ou 0,42% a US$ 371,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,55 centavos de dólar, com alta de 0,15 centavo ou 0,34%.
Esmagamento da soja
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o
esmagamento de soja atingiu 166,034 milhões de bushels em abril, ante 196,406 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 183,072 milhões. Em abril de 2023, foram 173,232 milhões de bushels.
A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em abril somaram 1,755 bilhão de libras, ante o esperado de 1,882 bilhão. No mês anterior, foram 1,851 bilhão de libras. Em abril do ano passado, ficou em 1,957 bilhão de libras.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 180.000 toneladas de soja para destinos não revelados. Do total, 120.000 toneladas serão entregue na temporada 2023/24 e 60.000 toneladas na safra 2024/25.