Os contratos da soja em grão enfrentam uma leve queda nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Esse recuo é visto como uma realização de lucros após um período de alta nas últimas duas sessões.
A retração nos preços do petróleo em Nova York e a expectativa de chuvas no Brasil, que podem melhorar as condições climáticas para o cultivo, têm influenciado esse movimento. Traders consultados por agências internacionais destacam que os fundamentos de oferta e demanda apresentam um cenário pessimista para o mercado, o que contribui para a pressão nos preços.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,33 por bushel, apresentando uma queda de 9,25 centavos de dólar, ou 0,88%, em comparação ao fechamento anterior. Na sessão anterior, a soja havia fechado em alta, embora abaixo das máximas do dia.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
As preocupações com a seca e o atraso no plantio no Brasil sustentaram os preços. Além disso, relatos de rendimentos abaixo do esperado no início do plantio nos Estados Unidos também exerceram pressão de alta sobre os contratos.
Outro aspecto que chamou a atenção dos investidores foi o plano de incentivo à economia anunciado pelo governo chinês. O mercado interpreta essas medidas como um potencial aumento na demanda por commodities, dado que a China é o maior comprador da soja do mundo.
Contratos da soja
Na última atualização, os contratos da soja com entrega em novembro fecharam em alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,28%, atingindo US$ 10,42 1/4 por bushel. A posição para janeiro foi cotada a US$ 10,60 1/2 por bushel, com um ganho de 3,75 centavos ou 0,35%.