O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de negócios pontuais. Houve bastante volatilidade em Chicago. Pela manhã, os preços caiam, revertendo durante a tarde. O dólar recuou.
No Brasil, as cotações ficaram de estáveis a mais baixas no dia. Os negócios registrados não envolveram grandes volumes.
Os produtores já aceitam vender nos atuais patamares, mas muitos ainda seguem na modalidade “a fixar”, quando os preços são acertados posteriormente.
Veja os preços da soja no país
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 114
- Região das Missões: se manteve em R$ 113,50
- Porto de Rio Grande: permaneceu em R$ 118
- Cascavel (PR): baixou de R$ 108 para R$ 107
- Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 116
- Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 104
- Dourados (MS): diminuiu de R$ 102 para R$ 100
- Rio Verde (GO): se manteve em R$ 99
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos. Em dia volátil, as primeiras posições subiram e as mais distantes recuaram.
O mercado recebeu impulso do financeiro, com recuo do dólar e alta do petróleo, combinação que favorece as commodities agrícolas. O comportamento de outros mercados assegurou o movimento tímido de recuperação técnica.
Algumas posições seguem pressionadas pelo cenário fundamental, de ampla oferta global. A boa safra sul-americana está entrando no mercado e adicionando pressão. Há também certa
preocupação com uma possível paralisação do setor público nos Estados Unidos.
Um possível atraso na liberação das exportações americanas pode fazer com que os compradores migrem para outras origens.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 974.977 toneladas na semana encerrada no dia 22 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.291.412 toneladas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,26%, a US$ 11,36 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,45 1/4 por
bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,30%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,90 ou 0,87% a US$ 334,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,40 centavos de dólar, com alta de 0,38 centavo ou 0,86%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,23%, sendo negociado a R$ 4,9809 para venda e a R$ 4,9789 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9711 e a máxima de R$ 4,9961.