Nuvens carregadas de chuva circulam pelo Oeste do Brasil, mas rumam para o oceano. Com isso, não devem provocar grandes volumes nos próximos dias. Desta terça-feira (14) ao próximo sábado (18), há uma redução nas precipitações na Região Norte.
Contudo, no Centro-Oeste, a tendência é de cerca de 60 mm nos três estados. O mesmo vale para o Sudeste. A notícia positiva é que começa a chover mais no Rio Grande do Sul, onde a estiagem tem castigado as lavouras de soja.
Por lá, aproximadamente 40 mm são esperados para o período, especialmente no norte do estado. Porém, a quantidade ainda não é suficiente para regularizar a umidade do solo. O Nordeste do país fica sem acumulados significativos.
Chuva em municípios produtores
O Projeto Soja Brasil traz a previsão de chuva para os próximos 30 dias (de 10 de fevereiro a 12 de março) em municípios produtores onde o estresse hídrico tem sido mais acentuado. Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, por exemplo, são esperados 12 dias de chuva, com 105 mm. Há várias janelas de tempo seco, com pancadas isoladas. Porém, aproximadamente no dia 25 deste mês, a expectativa é de 40 mm em apenas 24 horas.
Já em Itapetininga, grande muncípio produtor de soja em São Paulo, a expectativa é de mais chuva no decorrer do período. Assim, cerca de 260 mm são esperados em 22 dias com precipitações. Entre os dias 20 e 21 de fevereiro é que os maiores acumulados devem ser registrados.
Em Sinop, Mato Grosso, onde a colheita da oleaginosa está progredindo, chuvas bastante uniformes são esperadas. Desta forma, o município deve receber 225 mm em 28 dias. O ponto positivo é que são precipitações de verão, com poucos volumes e breves, o que não atrapalha a passagem das máquinas em campo.
Por outro lado, em Luís Eduardo Magalhaes, na Bahia, a expectativa é de apenas 60 mm de 10 de fevereiro a 12 de março.