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Soja Brasil

Soja: clima preocupa e produtores seguram vendas

No primeiro dia de mercado em 2021, a saca de soja registrou altas nominais de preço; em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 146 para R$ 150

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Foto: Agência Brasil

Os preços da soja seguiram firmes no Brasil nesta segunda-feira, 4, no primeiro dia de mercado de 2021. As vendas seguiram praticamente travadas, com avanços nominais nas cotações. Há preocupação com o clima, com regiões esperando chuvas, como Mato Grosso do Sul e Goiás.

Com essa insegurança com o clima, os produtores tendem a segurar as vendas. Ganhos para a soja na Bolsa de Chicago e alta do dólar deram suporte aos preços.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 145 para R$ 146 a saca. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 144 para R$ 145 a saca. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 152 para R$ 153.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 145 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca se manteve em R$ 151.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 154 para R$ 153 a saca. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 146 para R$ 150 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 147 para R$ 150 a saca.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 4, com preços em leve alta, bem abaixo das máximas do dia.

O mercado iniciou o dia com fortes ganhos, impulsionado pelo otimismo no cenário financeiro, a alta do petróleo e também pelos problemas climáticos na América do Sul. Mas a partir do início da tarde, o quadro mudou completamente, acompanhando o humor externo.

As preocupações com o avanço dos casos de coronavírus e a possibilidade de novos bloqueios colocaram em dúvida a recuperação da economia mundial. Bolsas de ações e petróleo mudaram de direção, carregando junto as commodities agrícolas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 2 centavos de dólar por libra-peso ou 0,15% a US$ 13,13 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,11 por bushel, com ganho de 4,50 centavos ou 0,34%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo recuou US$ 7,20 ou 1,65% a US$ 423,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 42,13 centavos de dólar, baixa de 0,27 centavo ou 0,63%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,56%, sendo negociado a R$ 5,2700 para venda e a R$ 5,2680 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1200 e a máxima de R$ 5,2820.

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