Os preços da soja subiram nas principais praças do país na semana, marcada por melhora também no ritmo do negócios.
A recuperação dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) serviu de subsídio para essa reação na comercialização. Os produtores dividem suas atenções entre retomada dos negócios e os trabalhos de plantio.
Veja o comportamento dos preços internos nas principais praças do país:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 142 para R$ 144
- Cascavel (PR): continuou em R$ 133
- Rondonópolis (MT): ficou em R$ 125
- Porto de Paranaguá: se manteve em R$ 143
Soja na Bolsa de Chicago
Na CBOT, os contratos com vencimento em novembro terminaram a semana cotados a US$ 13,02 por bushel.
O mercado deu continuidade ao movimento ascendente deflagrado após o relatório de outubro do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontou safra e estoques americanos acima do esperado.
Sinais de boa demanda pela soja norte-americana, tanto na exportação como no processamento, e uma certa preocupação com a irregularidade climática na América do Sul, resultando em atraso no plantio no Brasil, completaram o cenário positivo.
A recente alta do petróleo, em decorrência do conflito no Oriente Médio, também ajudou na elevação.
O dólar recuou 0,46% na semana, mas se manteve acima de R$ 5,00, ajudando na sustentação dos preços internos. Já os prêmios seguem negativos, tirando um pouco do ímpeto dos produtores em negociar.
Plantio no Brasil
O plantio da safra de soja 2023/24 do Brasil está em 15,8% da área total esperada até o dia 13 de outubro. A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado. Na semana anterior, o número era de 7,8%.
Em igual período do ano passado, a área semeada era de 19,1% e a média de cinco anos é de 16,7%.
O plantio no Paraná já chega a 34%, estando em 35% no Mato Grosso, 9% no Mato Grosso do Sul e 7% em Goiás e São Paulo. Em Minas Gerais o plantio também iniciou, estando em apenas 2%. Na Bahia os trabalhos estão em 3%.