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COTAÇÕES

Soja: confira como o mercado fechou a semana no Brasil e em Chicago

Durante a semana, os contratos com vencimento em julho acumularam alta de 0,42%. Cenário externo de aversão ao risco influenciou negativamente

soja, fazenda
Foto: Guilherme Soares/Canal Rural BA

O mercado brasileiro de soja teve um dia lento em termos de negócios. Foram poucas ofertas registradas nesta sexta-feira (14), com lotes pontuais movimentados.

Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, entre a queda de Chicago e a volatilidade do dólar, ainda que dentro de pequenas margens. Na semana, a Safras Consultoria observou comercialização moderada.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 136 para R$ 135
  • Região das Missões: recuou de R$ 135 para R$ 134
  • Porto de Rio Grande: teve baixa de R$ 144 para R$ 143
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 133 para R$ 132
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 142 para R$ 141
  • Rondonópolis (MT): baixou de R$ 125 para R$ 124
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 126 para R$ 124
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 126 para R$ 125

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Desde o início do dia, o mercado foi pressionado por um movimento de realização de parte dos lucros de ontem.

Na semana, a posição julho acumulou alta de 0,42%. O cenário externo de aversão ao risco, com quedas significativas nas bolsas de valores da Europa, influenciou negativamente.

De qualquer forma, a previsão de clima quente e seco para a próxima semana em partes do cinturão produtor dos Estados Unidos limitou as perdas. Segundo agências internacionais, a preocupação é que tenha surgido um novo padrão climático na parte central do país, que poderia continuar em julho, o que reduz o interesse de venda.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 9,75 centavos ou 0,81% a US$ 11,79 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,68 1/4 por bushel, com recuo de 10,00 centavos ou 0,84%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 368,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,68 centavos de dólar, com baixa de 0,18 centavo ou 0,41%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,27%, sendo negociado a R$ 5,3816 para venda e a R$ 5,3796 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3446 e a máxima de R$ 5,3872. Na semana, dólar teve valorização de 1,06%.

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