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Soja Brasil

Soja: custo com arrendamento sobe 40% em Mato Grosso em 2021/2022

Segundo levantamento do Imea, de maneira geral, o custo de produção para a soja está quase 9% mais alto no estado. Sementes e fertilizantes são vilões

A safra de soja nem terminou de ser colhida ainda e os produtores de Mato Grosso já começam a ficar preocupados em relação aos custos de produção para a temporada 2021/2022 no estado. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os custos atuais para a nova safra de soja transgênica, sem considerar depreciações e custos de oportunidade, estão quase 9% mais elevados. Os produtos que mais encareceram foram as sementes e os fertilizantes. Mas o arrendamento é o maior vilão.

Na safra que está colhida (2020/2021) o custo de produção, sem considerar depreciações e custos de oportunidade, fechou na casa de R$ 3.347 por hectare. Já para a próxima temporada (2021/2022), o produtor terá que desembolsar R$ 3.643 por hectare, ou seja, 8,83% a mais.

Dentro deste recorte, o insumo que mais encareceu para 21/22 foi a semente de soja transgênica, no qual o produtor terá que gastar R$ 387,62 para plantar um hectare. Esse valor é 11,34% maior que os R$ 348,14 gastos na safra 20/21.

Na sequência, aparecem os fertilizantes e corretivos, que encareceram 10,10% de uma safra para outra. Em 21/22 o produtor terá que gastar R$ 999,38 por hectare com o insumo, contra os R$ 907,72 de 20/21.

Já a mão de obra está 24,65% mais barata em 21/22, chegando a R$ 99,94 por hectare para a próxima safra, contra os R$ 132,64 da safra que termina agora.

Arrendamento nas nuvens

Outro custo que está bastante elevado, mas felizmente nem são todos os produtores que os tem, é o arrendamento em Mato Grosso. Na safra 2021/2022 o produtor terá que desembolsar uma média de R$ 238,75 por hectare, nada menos que 40,18% a mais que os R$ 170,32 da safra 20/21.

“Importante destacar também que o arrendamento subiu, impulsionado pela alta da saca de soja”, diz a entidade.

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