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MERCADO

Soja derrete em Chicago e passa a afetar cotações brasileiras

Mercado foi pressionado pelo clima mais favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas e pelo desempenho de outros setores

Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja sofreu forte queda nesta segunda-feira (29). Segundo a Safras Consultoria, os preços “derreteram” nos portos, acompanhando os piores momentos da Bolsa de Chicago e o recuo do dólar.

Os produtores insatisfeitos com as menores cotações, se ausentaram dos negócios, que ocorreram pontualmente. Não houve registro de comercialização da safra nova.

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135 para R$ 132
  • Região das Missões: baixou de R$ 134 para R$ 131
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 141,50 para R$ 139
  • Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 132 para R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 141 para R$ 138
  • Rondonópolis (MT): passou de R$ 127 para R$ 126
  • Dourados (MS): diminuiu de R$ 125 para R$ 124
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 127 para R$ 123

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em baixa, mas acima das mínimas do dia. O mercado foi pressionado pelo clima mais favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e pelo desempenho de outros mercados.

Os boletins indicam chuvas e temperaturas amenas em agosto, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. Com isso, o mercado corrigiu os ganhos registrados em parte da semana passada, quando as projeções não eram das melhores.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou hoje o relatório sobre as condições das lavouras de soja do país. Com dados coletados até este domingo (28), o órgão indica que 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular 8% em condições entre ruins e muito ruins.

Parte da pressão também foi exercida pela queda do petróleo e pela firmeza do dólar frente a outras moedas, combinação que pesa sobre as commodities agrícolas negociadas nos Estados Unidos.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 403.268 toneladas na semana encerrada no dia 25 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 338.255 toneladas.

Contratos futuros

Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,30 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,39 1/2 por bushel, com ganho de 9,00 centavos ou 0,85%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,20 ou 0,36% a US$ 323,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,98 centavos de dólar, com ganho de 0,15 centavo ou 0,35%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,56%, sendo negociado a R$ 5,6254 para venda e a R$ 5,6234 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6234 e a máxima de R$ 5,6686.

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