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QUEDA LIVRE

Soja despenca no Brasil nesta quarta; veja cotações

Baixa do petróleo ajudou a pressionar as cotações, com os agentes se posicionado frente aos dados do USDA e à nova projeção de soja da Conab

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O mercado brasileiro de soja registrou uma quarta-feira (10) de negócios travados. Em sessão de pouco volume, a maioria dos preços spot são apenas para referência.

O produtor segue fora dos negócios enquanto os preços estiverem nesses níveis, com bastante ausência de pagamentos para este mês de janeiro.

Além disso, uma nova queda na Bolsa de Mercadorias de Chicago e no dólar contribuiu ainda mais para que as ofertas fossem derrubadas.

Veja as cotações da saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 132 para R$ 126
  • Região das Missões: baixou de R$ 126,50 para R$ 120,50
  • Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 136 para R$ 130
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 125 para R$ 118
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 135 para R$ 129
  • Rondonópolis (MT): declinou de R$ 125 para R$ 123
  • Dourados (MS): a baixa foi de R$ 116 para R$ 113
  • Rio Verde (GO): recuou de R$ 119 para R$ 118,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.

Com a melhora do clima no Brasil e a iminente entrada de uma safra cheia – ainda que não tão grande quanto a esperada inicialmente -, o mercado seguiu pressionado.

A baixa do petróleo também ajudou a pressionar as cotações, com os agentes se posicionado frente aos dados do USDA e absorvendo a nova estimativa para o Brasil divulgada pela Conab.

A entidade aponta a safra em 155,269 milhões de toneladas, reduzindo de maneira mais moderada a sua previsão se comparada com as consultorias privadas. Safras, por exemplo, indica produção de 151,35 milhões de toneladas.

Já o USDA deverá reduzir a sua estimativa para estoques finais e safra de soja em 2023/24 nos Estados Unidos. Os números serão divulgados na sexta (12), às 14h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 239 milhões de bushels em 2023/24. Em dezembro, a previsão ficou em 245 milhões de bushels.

Para a safra, a aposta é de um pequeno corte, passando de 4,129 bilhões para 4,123 bilhões de bushels. Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2023/24 de 112,2 milhões de toneladas, contra 114,2 milhões de toneladas estimadas em dezembro.

Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 161 para 156,3 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 48,9 milhões, acima dos 48 milhões indicados em dezembro.

Contratos futuros

Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 12,00 centavos ou 0,96% a US$ 12,36 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,47 1/2 por bushel, com perda de 11,25 centavos ou 0,89%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 0,89% a US$ 364,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,25 centavos de dólar, com baixa de 0,20 centavo ou 0,41%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,30%, sendo negociado a R$ 4,8915 para venda e a R$ 4,8895 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8783 e a máxima de R$ 4,9058.

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