O mercado brasileiro de soja registrou um aumento nas movimentações nesta sexta-feira, mas com volumes ainda baixos devido à limitada disponibilidade do grão. Os preços oscilaram de estáveis a mais altos, dependendo da localidade e das condições de mercado.
Com a volatilidade do mercado de Chicago, que apresentou firmeza em alguns momentos, e o dólar operando de maneira semelhante, o dia trouxe algumas oportunidades favoráveis para o comércio. Nos portos, o preço chegou a atingir R$ 150 por saca, mas com pagamento previsto para janeiro, o que limitou as transações.
- Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Preços nas principais praças de comercialização:
- Passo Fundo (RS): o preço manteve-se estável em R$ 137,00
- Missões (RS): também se estabilizou em R$ 136,00
- Porto de Rio Grande (RS): o preço teve uma leve valorização, subindo de R$ 145,00 para R$ 145,50
- Cascavel (PR): O preço aumentou um pouco, passando de R$ 139,00 para R$ 141,00
- Porto de Paranaguá (PR): O preço subiu ligeiramente, de R$ 146,00 para R$ 147,00
- Rondonópolis (MT): O preço manteve-se estável em R$ 154,00
- Dourados (MS): o preço registrou um pequeno aumento, de R$ 140,00 para R$ 143,00
Chicago
Os contratos futuros de soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com alta nesta sexta-feira. O dia iniciou sob pressão, com o mercado com parte dos ganhos acumulados durante a semana, mas o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) provocou uma virada em território positivo. O contrato de janeiro registrou uma alta semanal de 2,13%.
USDA
De acordo com o USDA, a safra de soja nos Estados Unidos para a temporada 2024/25 deve ficar em 4,461 bilhões de bushels (121,4 milhões de toneladas), abaixo da expectativa de 4,553 bilhões (123,9 milhões de toneladas). A redução nos estoques finais de soja foi projetada para 470 milhões de bushels.
Expectativas
A estimativa para a safra global de soja foi reduzida para 425,4 milhões de toneladas, uma leve queda em relação à previsão anterior de 428,9 milhões de toneladas. Para o Brasil, o USDA manteve a previsão de produção para 2024/25 em 169 milhões de toneladas, enquanto para a Argentina, a estimativa foi revisada para 51 milhões de toneladas.
As exportações de soja do Brasil para 2023/24 permanecem estimadas em 112 milhões de toneladas, com uma leve queda prevista para 2024/25.
Câmbio
O dólar comercial fechou em alta de 1,05%, sendo negociado a R$ 5,7355 para venda e a R$ 5,7334 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana variou entre a mínima de R$ 5,7269 e a máxima de R$ 5,7906. Na semana, o dólar registrou uma desvalorização de 2,29%.