COTAÇÕES

Soja: especulações sobre estiagem nos EUA aumentam preços na bolsa

Analistas indicam que cerca de 25% do cinturão produtor norte-americano de soja precisa de chuvas para a fase final da cultura

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O mercado brasileiro de soja teve bom movimento nesta quarta-feira (4). Os preços ficaram de estáveis a mais altos, oscilando dentro de pequenas margens.

O dólar variou pouco no dia, enquanto a Bolsa de Chicago ampliou ganhos no final da sessão.

Preços da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 133 para R$ 134
  • Região das Missões: avançou de R$ 132 para R$ 133
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 140 para R$ 141
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 134 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 141 para R$ 142
  • Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 132
  • Dourados (MS): seguiu em R$ 130
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 131

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em alta. Um movimento de cobertura de posições vendidas e preocupações com o clima nos Estados Unidos garantiram a sustentação das cotações.

A falta de chuvas no período final de desenvolvimento das lavouras pode trazer algum prejuízo ao potencial produtivo. Analistas consultados pela agência Reuters indicam que cerca de 25% do cinturão produtor precisa de chuvas.

Especula-se que a estiagem poderá fazer com que o rendimento final não alcance os níveis recordes projetados anteriormente.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem (3) dados sobre as condições das lavouras norte-americanas de soja. Segundo o órgão, até 1º de setembro, 65% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 10% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 67%, 24% e 9%, respectivamente.

Contratos futuros da soja

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Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 9,50 centavos de dólar, ou 0,93%, a US$ 10,21 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,39 1/4 por bushel, com ganho de 9,75 centavos ou 0,94%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 8,50 ou 2,64% a US$ 329,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 40,16 centavos de dólar, com baixa de 0,82 centavo ou 2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,08%, sendo negociado a R$ 5,6384 para venda e a R$ 5,6364 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6159 e a máxima de R$ 5,6619.