O Centro-Sul do Brasil tem recebido mais chuva do que o normal neste início de primavera. No oeste de Santa Catarina, o excesso de água tem causado problema aos produtores que já semearam a soja. São Domingos, município do oeste catarinense, é um exemplo dessa realidade: recebeu volumes de 160 mm em apenas 7 dias.
A frente fria leva instabilidades ao Paraná e Mato Grosso do Sul. Do próximo sábado (15) à quarta-feira (19), pode chover mais de 70 mm no leste paranaense, 50 mm em Santa Catarina. Entretanto, a umidade vem com menos força para o Rio Grande do Sul, onde o acumulado não deve ultrapassar os 30 mm.
Neste intervalo, o tempo fica mais firme no Centro-Oeste, mais propício às atividades em campo. Em Mato Grosso, ainda existem áreas onde a chuva não aconteceu, principalmente ao leste. Subindo no mapa, o cone-sul de Rondônia recebe mais umidade – mais de 70 mm – do que a faixa sul.
Virada de tempo e chegada da chuva
Mesmo sendo mais um ano em que o fenômeno climático La Niña se firma, a chuva ainda não aconteceu de forma significativa no Nordeste. Contudo, a partir do dia 20 de outubro é que as precipitações começam a se formar na região, inclusive no Matopiba, e a diminuir no Centro-Sul.
Já na virada do mês, entre 25 e 29 de outubro, a chuva se consolida mais nas lavouras ao norte. Na Bahia, por exemplo, há previsão de mais de 30 mm no período.
O Projeto Soja Brasil traz dois boletins climáticos semanais com informações para o produtor planejar os seus trabalhos em campo e saber as regiões que receberão os maiores volumes de chuva..