A Associação dos Produtores de Soja do Maranhão (Aprosoja-MA) projeta um aumento de área a ser plantada com soja no estado na temporada 2022/2023 em relação ao ano passado.
Assim, o espaço destinado à oleaginosa está estimado em 1,150 milhão de hectares, o que representa um aumento de 5% ante o ano passado.
Segundo o presidente da entidade, Vilson Ambrosi, que concedeu entrevista exclusiva à Agência Safras, a expansão da fronteira agrícola incentivou os produtores a plantar. O incentivo é em relação às novas áreas que estão adentrando, afirma. A perspectiva de rendimento inicial é de 3,3 toneladas por hectare.
O plantio não iniciou ainda e os produtores estão aguardando o clima de outubro, pois a umidade está acima do normal. Contudo, o acesso ao crédito ocorre dentro da normalidade, com recursos suficientes, e o produtor está bem capitalizado. Foi um mix de capital próprio com o capital de soja, ressalta Ambrosi.
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De acordo com Ambrosi, não houve nenhum problema com entrega de insumos, porém foi registrada uma diminuição no uso de fertilizantes, pois o preço estava muito acima da média. O dirigente fala que todo ano surgem novas máquinas e ferramentas tecnológicas, e que o produtor está sempre buscando e indo atrás de aderir aos produtos.
Produção no Matopiba
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia formam a região conhecida como Matopiba, a última fronteira agrícola explorada no Brasil nas últimas décadas. Juntos, os membros do grupo produziram 17,8 milhões de toneladas de soja na safra 2021/22, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Neste rol, os maiores produtores de soja ciclo 21/22 foram:
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Bahia – 7.385,4 mi/t
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Tocantins – 3.877,1 mi/t
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Maranhão – 3.573,6 mi/t
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Piauí – 3.014,0 mi/t
