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Soja Brasil

Soja: preços seguem Chicago e despencam até R$ 6,50 por saca no Brasil

Na bolsa dos EUA, oleaginosa caiu pela sexta vez seguida e busca a casa de US$ 14 por bushel; aqui no país maior desvalorização foi registrada em Cascavel, onde preço foi de R$ 161 para R$ 154,50

Os preços da soja caíram forte nesta quarta-feira, 16, nas principais praças do país, diante do comportamento desfavorável dos principais formadores das cotações, de acordo com avaliação da consultoria Safras & Mercado. Chicago caiu pela sexta vez seguida e busca a casa de US$ 14 por bushel.

O dólar chegou a operar abaixo de R$ 5 e, com esse quadro, os produtores saíram do mercado e apenas pequenos lotes trocaram de mãos, informa a Safras. Foi negociado apenas o suficiente pelos vendedores mais necessitados. As bases estão muito distantes. Em alguns casos, a pedida está R$ 7 acima da oferta do comprador.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 161 para R$ 157. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 160 para R$ 156. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 165 para R$ 161,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço despencou de R$ 161 para R$ 154,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 165 para R$ 160.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 155 para R$ 150. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 150 para R$ 146. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 155 para R$ 153.

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços em forte baixa. Agora são seis sessões seguidas de perdas, com julho encerrando no menor nível desde 19 de abril.

Uma série de fatores voltou a pressionar o mercado. O óleo de soja caiu mais de 5% e liderou as perdas. Os agentes seguem preocupados com a possibilidade de os Estados Unidos autorizarem a redução na utilização de biodiesel no diesel.

Apesar da divergência entre os modelos europeu e americano, a previsão é de clima favorável às lavouras americanas, adicionando pressão às cotações. O fraco resultado do esmagamento americano em maio e sinais de queda na demanda na exportação completam o cenário baixista.

Nesta quinta-feira, 17, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga as vendas líquidas semanais. O mercado aposta em número entre zero e 400 mil toneladas. Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 17,25 centavos de dólar por bushel ou 1,17% a US$ 14,48 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,02 por bushel, com perda de 24,00 centavos ou 1,68%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 6,80 ou 1,82% a US$ 379,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 62,07 centavos de dólar, perda de 3,50 centavos ou 5,33%.

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