Os preços da soja apresentaram boas altas nesta terça nas principais praças do país, motivado pela quarta alta consecutiva de Chicago e pela elevação do dólar, que encostou em R$ 5,60. A movimentação melhorou, diante de novos patamares.
“Houve volume razoável de negócios. No porto, as indicações para novembro/dezembro bateram em R$ 175,00”, informou o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira, que calculou negócios envolvendo ao menos 100 mil
toneladas.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 168,00 para R$ 169,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 167,00 para R$ 168,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 171,00 para R$ 173,00
– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 168,00 para R$ 169,50 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 170,00 para R$ 173,00
– Rondonópolis (MT): a saca aumentou de R$ 163,00 para R$ 166,00
– Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 160,00 para R$ 161,00
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 161,00 para R$ 163,00
Chicago e a soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Foi a quarta sessão seguida de ganhos, diante da perspectiva de aumento da demanda pelo produto americano.
O sentimento no mercado é que as negociações comerciais entre Estados Unidos e China irão avançar, o que poderá render maior procura chinesa pela oleaginosa norte-americana. Sinais recentes dão conta de que a China está
presente no mercado.
Hoje o mercado também recebeu suporte da alta do petróleo no mercado internacional e de seus reflexos sobre os preços dos óleos vegetais em vários países.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 6,50 centavos de dólar por bushel ou 0,53% a US$ 12,28 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,37 por bushel, com ganho de 8,00 centavos ou 0,88%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 4,70 ou 1,47% a US$ 322,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,39 centavos de dólar, alta de 0,37 centavo ou 0,59%.
Câmbio
O dólar comercial fechou a sessão em R$ 5,5950, com alta de 1,35%. A moeda norte-americana foi fortemente pressionada pelo cenário fiscal incerto e turbulento, que continua a preocupar o mercado, que teme por uma quebra do teto de gastos por parte do governo.