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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram esta quinta-feira em alta (20), impulsionados pela declaração do presidente Donald Trump sobre possíveis negociações comerciais com a China. Esse sinal positivo deu suporte aos preços da soja.
O mercado, no entanto, continua atento à situação das lavouras na Argentina, que enfrentam previsões de clima quente e temperaturas elevadas na próxima semana, o que pode impactar ainda mais a produtividade.
Segundo a consultoria Safras & Mercado, além disso, o cenário foi favorecido pela menor aversão ao risco, com o petróleo em alta e o dólar em queda, beneficiando as commodities agrícolas americanas.
Os investidores começam a se preparar para o Fórum Anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), agendado para os dias 27 e 28 de fevereiro, que deve trazer os primeiros indicativos sobre o plantio da safra americana de 2025. O mercado especula uma possível expansão da área de milho, em função da demanda crescente e do ritmo acelerado das exportações dos EUA, o que pode resultar em uma redução da área destinada à soja.
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Contratos futuros da soja
Os contratos de soja em grão para março fecharam com alta de 13,75 centavos de dólar (1,33%), a US$ 10,45 1/2 por bushel. Já a posição de maio registrou um ganho de 14,75 centavos (1,40%), atingindo US$ 10,63 por bushel.
Subprodutos
Nos subprodutos, o farelo de soja para março subiu US$ 1,30 (0,44%), fechando a US$ 296,00 por tonelada. O óleo de soja com vencimento em março registrou alta de 0,96 centavo (2,07%), cotado a 47,26 centavos de dólar.