FECHAMENTO DO MERCADO

Soja: veja como ficaram os preços no fim desta semana

Mercado global enfrenta pressão com ampla oferta nos EUA e incertezas sobre a demanda chinesa

AEB, soja
Foto: Wenderson Araujo-Trilux/CNA

O mercado físico da soja no Brasil registrou preços de estáveis a mais baixos nesta sexta-feira (16). Com indicações nominais, os produtores resistem a vender nos níveis atuais.

A Bolsa de Chicago e o dólar em queda contribuíram para a estagnação do mercado, com uma disparidade crescente entre as pedidas dos produtores e as ofertas dos compradores.

Cotações da soja nas principais regiões

  • Passo Fundo (RS): A saca de 60 quilos caiu de R$ 124 para R$ 123.
  • Missões (RS): Cotação baixou de R$ 123 para R$ 122 a saca.
  • Porto de Rio Grande (RS): Preço recuou de R$ 130 para R$ 129 a saca.
  • Cascavel (PR): Saca permaneceu em R$ 121.
  • Porto de Paranaguá (PR): Preço decresceu de R$ 129 para R$ 127.
  • Rondonópolis (MT): Saca estabilizou em R$ 121.
  • Dourados (MS): Preço desvalorizou de R$ 119 para R$ 116 a saca.
  • Rio Verde (GO): Saca diminuiu de R$ 121 para R$ 118.

Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, ampliando as perdas semanais. A combinação de ampla oferta nos Estados Unidos e fraca demanda na China empurrou os preços para os menores patamares desde 2020.

Com a colheita prestes a começar nos EUA e as condições climáticas favoráveis, espera-se uma safra cheia no segundo maior produtor mundial de soja. Além disso, a incerteza sobre a economia chinesa, o maior comprador global, continua pressionando a demanda pela commodity.

Cotações em Chicago

  • Contratos de setembro: Fecharam com baixa de 12,75 centavos de dólar, ou 1,33%, a US$ 9,38 3/4 por bushel.
  • Posição novembro: Cotação de US$ 9,57 por bushel, com baixa de 11,50 centavos ou 1,18%.
  • Farelo (dezembro): Baixa de US$ 5,60 ou 1,81% a US$ 302,10 por tonelada.
  • Óleo (dezembro): Alta de 0,16 centavo ou 0,41%, fechando a 38,67 centavos de dólar.

A semana foi marcada por uma queda acumulada de 4,5% para a posição de novembro, sinalizando um mercado pressionado pela expectativa de uma safra robusta e pela demanda incerta.