O manejo correto de pragas, doenças e plantas daninhas é fundamental para que a produtividade da soja não seja comprometida.
Um dos problemas que tira o sono do agricultor é a ferrugem-asiática. Pesquisas da Embrapa mostram que ela pode causar perdas de até 90% no rendimento médio das lavouras.
Desta forma, ter em mãos soluções que a previnam é a chave para não comprometer a rentabilidade.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Produtos Biológicos da Ihara, Iuri Cosin, em lavouras de soja localizadas em 107 municípios brasileiros, o uso do fungicida biológico Romeo foi efetivo em 220 áreas onde ocorreram aplicações na última safra.
“Em média, foram 4,0 sacas a mais por hectare, resultando em um incremento de 5% na produtividade geral das regiões tratadas. Esses números vão na contramão do cenário da colheita no país, superando a média nacional”, afirma.
Soluções agrícolas atenuam perdas
O gerente lembra que houve uma queda na produtividade do cultivo na safra 2021/22 de 11,4% em relação à temporada anterior, com produção prevista de 122,4 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Essa redução nacional está atrelada à questão climática, onde diversas localidades sofreram com a estiagem. No entanto, imagine se, além desse problema, as lavouras também sofressem com os danos causados pela falta de controle das pragas e doenças? Os prejuízos seriam ainda maiores”.
Pesquisa em nove estados produtores de soja
Os resultados do Romeo foram fruto de pesquisa realizada com 70 clientes da empresa, analisando 10 mil hectares tratados de soja, em 9 estados brasileiros.
“Quando o foco é direcionado ao combate de doenças, o ganho na produtividade é notável. A tecnologia possibilitou um aumento de 15% no controle da ferrugem asiática e esse desempenho foi possível por apresentar um modo de ação inédito no Brasil, uma vez que o biofungicida Romeo atua na planta de forma preventiva fortalecendo seu metabolismo e maximizando a proteção contra as principais doenças do cultivo”, detalha Cosin.