COTAÇÕES

Veja como a queda do dólar impactou os preços da soja

Nos melhores momentos do mercado nesta terça, foram negociados lotes pontuais do grão. Após a reversão na bolsa, o cenário ficou travado

A terça-feira foi parada no mercado brasileiro de soja. Pela manhã, quando a Bolsa de Chicago subia, houve oportunidades de negócios. No entanto, a ponta vendedora não demonstrou interesse, esperando por melhores preços.

Nos melhores momentos do mercado, foram negociados lotes pontuais. Após a reversão na bolsa, e com o dólar caindo fortemente, o cenário ficou travado, de fato. Os preços no Brasil fecharam o dia entre estáveis e mais baixos:

  • Passo Fundo (RS): caiu R$ 114 para R$ 113
  • Região das Missões: baixou de R$ 113,50 para R$ 112,50
  • Porto de Rio Grande: recuou de R$ 118 para R$ 117
  • Cascavel (PR): estabilizou em R$ 107
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 116 para R$ 115
  • Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 104 para R$ 103
  • Dourados (MS): se manteve em R$ 100
  • Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 99

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. O mercado não sustentou o movimento de recuperação técnica – através de cobertura de posições vendidas – que predominou na maior parte da sessão.

O cenário fundamental de ampla oferta mundial e as preocupações com uma possível paralisação do setor público americano voltaram a pesar sobre as cotações. Em relação aos
fundamentos, a entrada da ampla safra sul-americana evita reações mais consistentes.

O risco da administração dos EUA sofrer um shutdown traz preocupações adicionais a o já lento ritmo das exportações americanas. Sem autorizações, os compradores buscariam outras
origens.

Contratos futuros

cotação soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 4,75 centavos de dólar, ou 0,41%, a US$ 11,31 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,40 3/4 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,39%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 6,60 ou 1,97% a US$ 327,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,91 centavos de dólar, com alta de 0,51 centavo ou 1,14%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,97%, sendo negociado a R$ 4,9324 para venda e a R$ 4,9304 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9284 e a máxima de R$ 4,9799.