O mercado brasileiro de soja não registrou grandes volumes ofertados nesta terça-feira, apesar de alguns bons negócios no Rio Grande do Sul. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos e os vendedores estiveram pouco presentes.
Os agentes esperam pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 134 para R$ 133,50
- Região das Missões: recuou de R$ 133 para R$ 132,50
- Porto de Rio Grande: teve baixa de R$ 141 para R$ 140,50
- Cascavel (PR): seguiu em R$ 131
- Porto de Paranaguá (PR): permaneceu em R$ 140
- Rondonópolis (MT): valorizou de R$ 124 para R$ 125
- Dourados (MS): se manteve em R$ 124
- Rio Verde (GO): estabilizou em R$ 124
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo bom andamento do plantio nos Estados Unidos e as boas condições das lavouras do país.
A sessão foi bastante volátil, com os investidores se posicionando frente ao relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta quarta-feira (12). No mesmo dia, serão anunciados os dados sobre a inflação e a taxa de juros do país.
Conforme traders e analistas consultados por agências internacionais, os estoques finais devem ficar em 348 milhões de bushels em 2023/24, ante 340 milhões de bushels estimados em maio.
Para a temporada 2024/25, são esperados 455 milhões de bushels, ante 445 milhões de bushels no mês anterior. Já a produção deve ficar em torno de 4,444 bilhões de bushels em 2024/25, ante 4,450 bilhões de bushels no relatório anterior. A produtividade deve ser levemente reduzida para 51,9 bushels por acre, ante 52 bushels em maio.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 10,25 centavos ou 0,86% a US$ 11,88 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,71 3/4 por bushel, com recuo de 11,00 centavos ou 0,93%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 8,70 ou 2,36% a US$ 359,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,67 centavos de dólar, com alta de 0,01 centavo ou 0,02%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,08%, sendo negociado a R$ 5,3605 para venda e a R$ 5,3586 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3363 e a máxima de R$ 5,3729.