O mercado brasileiro de soja registrou poucos negócios, com pagamentos previstos basicamente a partir de junho.
Os preços apresentaram um comportamento misto, com o dólar e a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) operando em direções opostas, mas de forma quase proporcional, segundo a Safras Consultoria.
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Houve disparidade entre compradores e vendedores no dia. No entanto, o cenário foi bem calmo para as ofertas.
Preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): permaneceu em R$ 133
- Região das Missões: seguiu em R$ 132,50
- Porto de Rio Grande: recuou de R$ 140 para R$ 139,50
- Cascavel (PR): ficou em R$ 130
- Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 138
- Rondonópolis (MT): avançou de R$ 123 para R$ 125,50
- Dourados (MS): baixou de R$ 124 para R$ 123,50
- Rio Verde (GO): passou de R$ 123 para R$ 122
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.
O avanço do plantio nos Estados Unidos, movimentos de correção técnica e o clima de aversão ao risco no mercado financeiro internacional determinaram as perdas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem (28) relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 26 de maio, a área plantada estava apontada em 68%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 78%. A média dos últimos cinco anos até 2023 é de 63%. Na semana anterior, o percentual era de 52 pontos.
A baixa do petróleo e alta do dólar frente a outras moedas criaram um cenário de ainda menos competitividade para os produtos de exportação dos Estados Unidos, caso da soja. A aversão ao risco faz também os investidores a buscarem opções mais seguras, como a moeda norte-americana e os títulos do governo daquele país, em detrimento das commodities.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 15,50 centavos de dólar, ou 1,26%, a US$ 12,14 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,13 2/4 por bushel, com perda de 15,25 centavos ou 1,24%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 7,50 ou 1,99% a US$ 369,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 45,88 centavos de dólar, com alta de 0,36 centavo ou 0,79%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,04%, sendo negociado a R$ 5,2088 para venda e a R$ 5,2068 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1670 e a máxima de R$ 5,2133.