O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios, com os vendedores ausentes. Os preços sofreram forte queda em Chicago, o que refletiu no Brasil.
O dólar subiu, mas não freou as perdas. Negócios pontuais podem ter ocorrido. Houve pouca atividade nos portos.
Preços da soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135 para R$ 133
- Região das Missões: recuou de R$ 134 para R$ 132
- Porto de Rio Grande: teve baixa de R$ 142,50 para R$ 140
- Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 131 para R$ 129
- Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 141 para R$ 138
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 125 para R$ 123
- Dourados (MS): caiu de R$ 125 para R$ 122
- Rio Verde (GO): diminuiu de R$ 124 para R$ 122
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Esta foi a oitava queda em nove sessões.
Na semana, a posição julho acumulou queda de 2,14%. Nem mesmo o retorno da China ao mercado, com a importação de 104 mil toneladas dos Estados Unidos, foi capaz de limitar a liquidação de posições.
Um dos motivos foi a ampla safra brasileira, ainda que tenha sido revisada para baixo após as inundações no Sul do país. A forte valorização do dólar frente a outras moedas também influenciou negativamente, pois tira a competitividade do produto norte-americano no cenário
exportador.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 20,75 centavos ou 1,72% a US$ 11,79 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,76 3/4 por bushel, com recuo de 16,75 centavos ou 1,4%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,57% a US$ 360,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,63 centavos de dólar, com baixa de 0,72 centavo ou 1,62%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,43%, sendo negociado a R$ 5,3249 para venda e a R$ 5,3228 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2419 e a máxima de R$ 5,3278. Na semana, a moeda teve valorização de 1,43%.