O mercado brasileiro de soja teve um dia lento, mas com registro de negócios. Muitos produtores mantém a postura de vender o mínimo possível. Porém, os custos começam a pesar e eles são obrigados a comercializar ao preço de mercado.
Nesta quinta-feira (1), as cotações ficaram de estáveis a mais baixas no Brasil:
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 120
- Região das Missões: estabilizou em R$ 119,50
- Porto de Rio Grande: se manteve em R$ 123
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 109
- Porto de Paranaguá (PR): ficou inalterada em R$ 118
- Rondonópolis (MT): caiu de R$ 105 para R$ 103
- Dourados (MS): seguiu em R$ 102
- Rio Verde (GO): passou de R$ 103 para R$ 100
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos.
O cenário fundamental voltou a comandar as perdas. Os números fracos de exportação dos Estados Unidos confirmam o enfraquecimento da demanda. Em contrapartida, a ampla safra sul-americana ingressa o mercado.
A colheita da safra brasileira avança bem e as atenções dos compradores, principalmente da China, se voltam para a América do Sul.
Na Argentina, o plantio está finalizado e o desenvolvimento tem ocorrido sem maiores problemas, com a expectativa de ingresso de mais de 50 milhões de toneladas no mercado.
Exportações norte-americanas
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 164.500 toneladas na semana encerrada em 25 de janeiro, menor patamar da temporada.
Para a temporada 2024/25, foram mais 1,3 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,075 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 206.834 toneladas de soja em grãos para o México, a serem entregues na temporada 2023/24.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 19,00 centavos de dólar, ou 1,55%, a US$ 12,03 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,13 3/4 por bushel, com perda de 19,00 centavos ou 1,54%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 6,60 ou 1,79% a US$ 361,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,60 centavos de dólar, com baixa de 0,42 centavo ou 0,91%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,41%, sendo negociado a R$ 4,9151 para venda e a R$ 4,9131 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9121 e a máxima de R$ 4,9693.