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Proposta dos EUA sobre algodão divide governo brasileiro

Se não houver acordo, retaliação está marcada para começar em 22 de junhoA "tímida" proposta dos Estados Unidos para redução dos subsídios agrícolas dividiu o governo. O Ministério da Agricultura é favorável ao acordo, enquanto o Itamaraty não descarta a retaliação. Na pasta do Desenvolvimento, a posição é buscar consenso e adiar um pouco mais. O martelo será batido pelos ministros que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) na quinta, dia 17. A Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a retaliar os EUA em US$ 829 milhões com sobretaxas para a i

A retaliação está marcada para começar no dia 22 de junho se não houver acordo. Na semana passada, técnicos americanos fizeram uma nova oferta, que foi considerada tímida. Muitas questões estão em jogo, mas um dos pontos centrais é o programa de garantia de crédito à exportação, o GSM. O Brasil quer que os EUA reduzam os prazos e elevem os juros do programa para desestimular o uso. O GSM é a única parte dos subsídios que os EUA aceitam alterar de imediato. O restante só seria discutido em 2012 na reforma da Farm Bill (Lei Agrícola).

Os americanos receberam “luz verde” do Congresso e aceitaram reduzir o prazo máximo do GSM de 30 meses para 20 meses. Mas ainda está distante dos seis meses pedidos pelo Brasil. A visão do Ministério da Agricultura, com apoio dos produtores de algodão, é que a proposta seja suficiente para fechar o acordo. O entendimento com os americanos prevê ainda um fundo de US$ 147 milhões anuais de compensação aos produtores de algodão brasileiros até 2012. Mas o Itamaraty está temeroso em relação ao impacto de um acordo “frágil” para a imagem da diplomacia brasileira.

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