De modo geral, as propostas são parecidas com as apresentadas nas últimas eleições.
? Esta é a enésima oportunidade que temos de apresentar nossos anseios ? afirmou Carlo Lovatelli, presidente da Abag.
O executivo disse que o porcentual de demandas do agronegócio atendidas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva “ficou próximo a zero”, embora reconheça avanços nas áreas de logística e biotecnologia.
? Tivemos um bom diálogo com esse governo, mas os frutos foram magros ? reclamou.
Lovatelli afirmou ainda que os representantes do setor precisam ser mais persuasivos em relação às suas exigências.
? Vamos ter de bater mais forte agora. Estamos pleiteando coisas que são essenciais não apenas para o setor, mas para o país. O tratamento que a gente recebe é desproporcional ao resultado que a gente gera ? afirmou o presidente da Abag.
Na área tributária, o setor pleiteia a desoneração das exportações e dos investimentos, a unificação do ICMS, a extinção de cinco tributos (Cofins, PIS, Cide, Salário Educação e CSLL) e a criação de um imposto sobre o valor adicionado. Os empresários também querem regras mais claras para as desapropriações, o fim da “política distributiva de terra” e a conclusão do cadastro fundiário brasileiro.
Já a pauta para o meio ambiente cobra a criação de um Código Ambiental Brasileiro “definido em bases técnicas e científicas”, assim como a “remuneração por serviços ambientais”.