Em algumas áreas, o país enfrenta problemas de abastecimento. O movimento começou a promover panelaços em protesto. No domingo, dia 25, um grupo tomou as ruas de Tunja, capital de Boyacá, um dos departamentos mais afetados pelos protestos. Apesar de o governo ter dito hoje que negociará e dialogará para chegar a um acordo, o panelaço ganha força. E os protestos, antes localizados em rodovias e em cidades menores, receberam apoio da população de grandes centros urbanos.
O governo e os manifestantes tentaram chegar a um acordo na última semana, sem sucesso. De acordo com os líderes do movimento, quatro pessoas teriam morrido devido à violência policial para frear os protestos e mais de 200 manifestantes foram presos.
No domingo, o presidente Juan Manuel Santos, negou a acusação de que não tem dado prioridade à política agrária e as necessidades dos pequenos produtores agrícolas. Segundo ele, desde que iniciou seu governo há três anos, ofereceu cerca de U$ 780 milhões ao setor.
– Sigamos trabalhando juntos, continuemos o diálogo que temos mantido com muitos setores, porque o diálogo não começou agora, começou faz muito tempo e espero que continue para o bem de todos – disse Santos em declaração pelo fim do protesto.
Os manifestantes pedem melhores condições de trabalho, melhores salários e revisão das políticas agrícolas. Eles dizem que o governo não tem feito chegar aos camponeses os recursos prometidos.