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Protestos contra a Usina de Belo Monte são realizados em Brasília

Índios e ribeirinhos da região do Alto Xingu receberam o apoio de organizações não governamentaisO dia em Brasília foi de protestos promovidos por representantes das comunidades que devem ser afetadas pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A Ordem dos Advogados do Brasil pediu nesta segunda, dia 7, que a Justiça Federal no Estado do Pará analise com urgência a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal que pede a paralisação imediata das obras. A OAB diz que a licença concedida pelo IBAMA não tem respaldo legal, já que prevê para depois as compensações aos mun

As manifestações começaram em frente ao Congresso Nacional. Os índios e ribeirinhos da região do Alto Xingu receberam o apoio de organizações não governamentais.

? O nosso povo já sofreu muito com o impacto de toda essa conversa de desenvolvimento. Na verdade nunca trouxe o desenvolvimento para a nossa região. Desde a conversa da abertura da transamazônica, dos grandes seringais, nunca o desenvolvimento. O que trouxe foram pessoas de outras regiões que estão lá até hoje sofrendo também ? relatou a índia juruna Sheila Yakarepi.

Os organizadores do movimento acreditam que a construção ainda possa ser barrada pela Justiça.

? Belo Monte está caminhando assim a duras custas, um passo depois do outro violando a legislação brasileira. A gente sabe que a lei está do nosso lado ? comenta Verena Glass, integrante Movimento Xingu Vivo.

Ao final da manhã, no Palácio do Planalto, os manifestantes tiveram uma audiência com secretários da presidência da republica. Eles entregaram um documento com as reivindicações e mais de 500 mil assinaturas contra a construção da usina.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça, dia 8, à imprensa que o processo de instalação das obras está sendo feito “às claras” e que a construção terá inicio em breve.

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