Segundo ele, o ramo de atividade seria mais beneficiado se houvesse o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre os combustíveis, a (Cide-Combustível). A alíquota foi zerada em junho. No caso da gasolina, passou de 2,6% para zero, tornando o derivado de petróleo mais competitivo em relação ao etanol.
– Hoje, proporcionalmente, o etanol paga mais impostos que a gasolina – afirma.
O governo estuda isentar o setor de etanol do porcentual do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), atualmente em 9,25%, a partir de abril, com o objetivo de conter a inflação. Em maio, também passará a vigorar o aumento da mistura de etanol na gasolina, dos 20% vigentes para 25%.
– Podemos ter um aumento potencial de demanda com isso – diz.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as principais usinas do setor sucroalcooleiro, afirma em nota que “não comenta o assunto, enquanto não houver uma confirmação do governo sobre o assunto”.