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Próxima safra de cana não deve sofrer tanta influência de fatores negativos como a de 2011, diz analista

Segundo Paulo Costa, problemas como o clima e falta de renovação dos canaviais acabaram se agravando nesta safra e prejudicaram o setor sucroenergético no BrasilO setor sucroenergético do Brasil tem enfrentado diversos problemas. A indústria de máquinas, equipamentos e serviços voltados para as usinas de açúcar e álcool trabalham abaixo da capacidade. Diante da paralisação de investimentos em novas unidades produtoras, as perdas anuais chegam a mais de R$ 2 bilhões.

Para o analista de mercado Paulo Costa, cada ano é diferente do outro, mas, segundo ele, 2011 foi muito diferente, e vai ser difícil repetir tantos fatores negativos que contrariam o andamento normal de uma safra.

? Nós já entramos nela com problemas que vinham de clima, da falta de renovação dos canaviais, e passamos o ano todo em que esses fatores acabaram se agravando. Com isso, tivemos uma safra muito curta, os preços do açúcar foram muito bons, fazendo com que a indústria se voltasse o máximo possível para a safra de açúcar, deixando o etanol de lado. Nós temos um desenvolvimento natural, nós vamos entrar num período de entressafra longo. O que vai acontecer nesse período é imprevisível, mas os preços do açúcar vão permanecer bastante altos, assim como o preço do álcool. O preço do álcool infelizmente tem aquele teto que a gente conhece, que é o grande problema do setor pelo lado da produção do etanol, que é o preço da gasolina que coloca um teto na que pode evoluir no mercado.

Assista à entrevista completa
de Paulo Costa no Bom Dia Campo:

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