De acordo com o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Bernardo Alves, as zonas rurais das regiões Norte e Nordeste do país concentram o maior número de famílias em situação vulnerável.
– O fato de ser urbano, mesmo que seja na periferia ou em uma região pobre da cidade, um assento subnormal, uma favela, de acordo com o conceito do IBGE, já traz ganhos de qualidade de vida para as pessoas. Porque, mesmo que a habitação tenha uma certa fragilidade, é mais próxima ao hospital e à escola – explica.
De forma geral, em seis anos, a qualidade de vida das famílias brasileiras aumentou, graças à criação de mais empregos e ao aumento da renda. A melhora foi impulsionada também pelos programas sociais de redução da pobreza.
O estudo, que teve somente uma parte divulgada, tem como meta orientar políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida da população.