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Qualificação da mão de obra para o campo é realidade em Goiás

Durante o mês de janeiro foram ofertadas mais de mil vagas no Sine de Rio VerdeA falta de mão de obra qualificada para trabalhar no agronegócio está deixando de ser um problema em Goiás. Algumas empresas estão treinando os profissionais, mesmo que eles tenham contratos temporários.

Os operadores de máquina Eliézer de Jesus e Milton Gonçalves saíram da cidade de Iporá para trabalhar em uma lavoura de soja em Montividiu. Eles e mais 12 funcionários vão colher quase três mil hectares de soja. O emprego temporário, que movimenta o campo por mais de 40 dias, deve ajudar no sustento da família.

Durante o mês de janeiro foram ofertadas mais de mil vagas no Sine de Rio Verde. Deste total, cerca de 4% são voltados para o campo. De acordo com o coordenador do escritório, Cairo Santos, a cada safra a procura por funcionários aumenta. Com relação a 2011, o crescimento foi de 7%.Teve operador de máquina que já chegou a ganhar R$ 4 mil por mês. O profissional qualificado tem emprego — afirma Santos.

Na outra ponta da cadeia também é preciso mais funcionários. Em uma agroindústria de beneficiamento de grãos de Rio Verde, aumentou o número de trabalhadores, principalmente para as caldeiras e o transporte. O grupo conta com 10 armazéns e em época de safra as contratações são significativas.

Segundo o gerente da agroindústria, Francisco Ananias, um dos gargalos no emprego voltado para o agronegócio é a falta de mão de obra qualificada. Para tentar reverter esta situação, a empresa investiu em treinamentos. Com isso, eles estão sujeitos a outro problema: a concorrência pode querer este funcionário.

— Você treina e ele fica aqui duas, três safras. Daí vem o concorrente e busca esse funcionário. E como faz para segurar? Melhor salário — explica Ananias.

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