No final do primeiro semestre, os estoques já estavam baixos no Brasil e a demanda, aquecida. Enquanto esse cenário favorecia vendedores brasileiros, consumidores internos, como indústrias esmagadoras, no final de junho especificamente, já começaram a procurar soja em países vizinhos.
No início do segundo semestre, produtores intensificaram o fechamento das compras de insumos para a temporada 2012/2013; no Centro-Oeste, essas aquisições já estavam em fase final, assim como a comercialização antecipada desta safra.
Traders e indústrias ainda precisavam de soja para cumprir contratos, e vendedores pediam preços sucessivamente maiores, que acabavam sendo pagos. O indicador Esalq/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) registrou valorização de 53% no ano, porém, desde 25 de setembro, o valor do indicador não tem mudado devido à falta de negociações – a metodologia do índice prevê que seja considerada a média das últimas negociações, as quais ocorreram até o dia 25 de setembro de 2012.
Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o indicador subiu 39,9% no ano. Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Cepea/Esalq, subiu significativos 52,2% em 2012.